![]() |
HISTÓRICO DA PROFISSÃO |
|
||
|
Não
há como precisar uma data para o surgimento da profissão de secretário.
Entretanto, Casimiro (1998) estima que deve ter sido no Egito há 500 a.C.
com as funções. “O
escriba oriental é um homem que domina a escrita, faz contas, classifica
os arquivos, redige as ordens, aquele que é capaz de recebê-las por
escrito e que, por conseguinte, é naturalmente encarregado da sua execução”. Taquígrafos
no baixo Império Romano, monges na idade média. Com vulgarização da
estenografia, passaram a assumir papel importante nos escritórios de
administração pública: surgem os secretários, cuja profissão, em sua
origem era exclusivamente masculina. Na
Idade Moderna tem-se uma expressiva ação secretarial com o comércio
integrando-se mais tarde à estrutura organizacional das empresas como
acontece em nossos dias. A
palavra secretário originou-se do latim: Secretum
- lugar retirado, retiro, solidão; Secreta
– particular, segredo, mistério; Secretarium
- legar retirado, conselho privado. O
cargo de secretário cresceu consideravelmente após a Segunda Guerra
Mundial, quando o mercado de trabalho passou a abrir suas portas para a mão-de-obra
feminina inicialmente na Europa e nos Estados Unidos da América para
suprir a escassez da mão-de-obra masculina que fora direcionada para os
campos de batalha. E em 1945 já existiam 20 milhões de pessoas na
profissão com estatística crescente. No
Brasil, o desenvolvimento da profissão acompanhou o ambiente empresarial
adaptando-se aos paradigmas vigentes. Nos
anos 50: com a chegada das multinacionais, executando algumas técnicas
como: datilografia, taquigrafia, organização de arquivos, anotações de
recados e atendimentos telefônico. Anos
60: inicia-se o treinamento gerencial, e ter uma secretária passa a ser
status iniciando-se assim uma valorização da secretária por parte dos
empresários brasileiros. E em 1969 é criada a Universidade Federal da
Bahia o 1º curso de Secretariado Executivo do Brasil. Na
década de 70 a secretária passa a ser membro ativo na gerência. Nos
anos 80 a secretária é assessora. Tem-se a regulamentação da profissão
aprovada em 30/09/1985 e a classe ganha força com a criação da FENASSEC
– Federação Nacional de Secretários em 1988, Curitiba. Na
década de 90 presenciou-se um dos melhores momentos da profissão de
secretária que se caracteriza, como uma figura importante na empresa,
pois, com o advento dos recursos tecnológicos, mudou-se a forma de
trabalhar no escritório, as organizações passaram a buscar intensamente
a qualidade total e a valorização dos clientes. Segundo Ribeiro “Tais
transformações ocorreram principalmente com a introdução da
reengenharia que redefiniu o papel dos que secretariam, atribuições
atribuindo a este mais autonomia nas execuções das tarefas”. Agora
no ano 2000, que o secretário seja empreendedor, assessor, executante,
polivalente e que tenha uma visão holística. A
CRIAÇÃO DO CURSO DE SECRETARIADO NA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO – UFBA A
Universidade Federal da Bahia, criada pelo Decreto-Lei nº 9.155, de 8 de
abril de 1946, e reestruturada pelo Decreto-Lei nº 62.241, de 8 de
fevereiro de 1968, com sede na Cidade de Salvador, Estada da Bahia, é uma
autarquia, com autonomia administrativa, patrimonial, financeira e didático-científica,
nos termos da Lei e do seu estatuto. A
UFBA tem 29 unidades de ensino; em 2004, oferece 56 cursos de graduação,
43 de pós-graduação lato sensu (especialização e atualização),
41 cursos de Mestrado, 3 curso de Mestrado Profissional e 17 cursos de
Doutorado, além de 16 especialidades de Residência Médica. A
Escola de Administração - UFBA foi criada em 1959, sendo a quarta escola
do gênero a surgir no Brasil.Como resultado de um convênio de intercâmbio
internacional técnico e científico que trouxe a Salvador professores
norte-americanos com o objetivo de formar quadros acadêmicos voltados
para a gestão pública e privada. O curso de Secretariado executivo da EAUFBA surgiu em 1969. Sendo o 1º curso superior de Secretariado Executivo criado no Brasil para atender à crescente demanda do mercado por profissionais qualificados neste segmento, em conseqüência da intensificação do processo de industrialização na Bahia, especialmente a partir da implementação do Centro Industrial de Aratu e, posteriormente, do Pólo Petroquímico de Camaçari. FONTE:
|
"O escriba oriental é um homem que dominava a escrita, fazia contas, classificava arquivos..."
|
||